“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”
O autoconhecimento permite você se inserir nas sociedades de maneira flexível, onde criamos um personagem adaptado a cada situação. E isso é muito válido. Isso é ser sociável. Mas às vezes a falta de autoconhecimento nos leva a percorrer caminhos e jornadas que molda em nossa personalidade um personagem, sendo este o seu “eu” para a sociedade. Isso se torna um problema quando tudo que se tem é esse personagem. Esse falso “eu”.
Eu nunca vi algum tipo de sociedade (independente de qual seja ela) que favorecesse seus membros a buscar a liberdade e/ou buscar autoconhecimento. A sociedade institui normas e comportamentos para nos manipular de forma implícita e silenciosa, para continuarmos ser passivos a ela. As instituições estabelecem um modo de pensar que impera como norma ou uniformidade de opiniões, sentimentos, pensamentos, etc. Mas por quê?! Simples: Quanto mais precisarmos de aprovação da sociedade, mais estaremos nas mãos dela. Conhecimento liberta. Inclusive da própria sociedade.
Qualquer comportamento que vá em direção da independência, da auto-aprovação ou da coragem de decidir, gera antipatia por partes daqueles que seguem os “padrões”, estes que às vezes nem mesmo são padrões. Ou seja, caminhar e criar novas atitudes (saudáveis ou não) em direção de interesses próprios não é bem visto por aqueles que nos controlam, e com o intuito de manter o controle, nossas ações são tachadas na maioria das vezes de egoístas e frias.
Deixar os outros conduzirem nosso jeito de sentir, pensar e agir é permitir sermos manipulados. É permitir que nossos valores resida neles. E quando não conseguimos a aprovação de que tanto procuramos, nós perdemos a direção, nos sentimos um “nada”, emocional ou moralmente sem valor.
Há quem diz ser livre e independente, mas só o autoconhecimento lhe dirá se esse é ou não o seu personagem. Mas nunca é tarde para melhorar. O melhor sempre está por vir.
Mas e aí: Seguir ou não seguir padrões?! Isso é uma questão individual. Depende do que você quer da vida e do que quer ser na vida. Há quem goste de viver a vida dos outros como também quem goste de ter a vida baseada em padrões. A questão é o autoconhecimento. Nossa vida é baseada de sonhos e interesses próprios. Nem sempre o que está no coletivo faz parte dos nossos planos. Se você não tem sonhos e não faz planos para atingi-los, é melhor começar a sonhar e correr atrás deles, pois viver os sonhos dos outros não te fará feliz. Conhece-los é autoconhecer-se. O que importa é ter consciência das próprias atitudes e onde elas podem te levar, pois a felicidade por prática, não é um produto e sim um jeito de ver e viver a vida. Cada um à sua maneira.
“Tenhamos em mente que não somos o que os outros pensam e, muitas vezes, nem mesmo o que pensamos ser; mas somos, verdadeiramente, o que sentimos. Aliás, os sentimentos revelam nosso desempenho no passado, nossa atuação no presente e nossa potencialidade no futuro...” Do livro: Os prazeres da alma.
As vezes pode sim querer nao seguir os padroes. A felicidade seria verdadeira, pois ate isso as vezes acho que foi padronizado, mas uma coisa que aprendi com minha monografia é o quanto de utópico seria rejeitar a sociedade e seus padroes?
ResponderExcluirViver no meio termo? seguir suas ideias? não há algo fixo...
tudo depende de nós... e tudo está perfeitamente bem até a sociedade voltar interrogando, querendo, sugando.
Você faz parte da sociedade crt c e ctr v, não há escapatória...
vc vai se tornar, vc vai se padronizar, ou... será jogado pro escanteio.
E viverá utopicamente feliz, sendo unico ( o que é uma raridade)
A questão não é "fazer ou não fazer parte", mas descobrir o equilíbrio entre o que te faz feliz e o que é necessário pra sobreviver a ela. A partir do momento que se conhece as regras do jogo, passamos por um processo de aceitação, onde cada um sabe onde o calo aperta. Rsrs.
ResponderExcluircomo uma mulher respondo, as vezes meu calo muda.... rss
ResponderExcluiras vezes está bem, está ótimo, mas de repente...
algo tem q incomodar!
¬¬
Escolher o que querer da vida e o que ser da vida não é fácil... processo complicado uma vez que somos fruto do meio...agimos, pensamos, sentimos de acordo com o que aprendemos e experenciamos da vida!!!
ResponderExcluirMas...o processo de autoconhecimento, ao mesmo tempo que é doloroso e difícil, é libertador! Incrível como a dor sempre antecede o prazer, não é mesmo?? A gente sofre, agoniza... mas depois..é outra história!
ExcluirNessa vida nada é fácil, e não quero esperar outra vida pra descobrir como é. rsrs.
ExcluirRealmente somos frutos do meio, mas é o que aprendemos em nossa jornada que moldamos o que queremos. O modo como buscamos nossos objetivos mostra o quanto nos autoconhecemos, o quanto estamos "livres". Autoconhecer é libertar-se...