segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

No cerne da Psico-sociedade...

E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

O autoconhecimento permite você se inserir nas sociedades de maneira flexível, onde criamos um personagem adaptado a cada situação. E isso é muito válido. Isso é ser sociável. Mas às vezes a falta de autoconhecimento nos leva a percorrer caminhos e jornadas que molda em nossa personalidade um personagem, sendo este o seu “eu” para a sociedade. Isso se torna um problema quando tudo que se tem é esse personagem. Esse falso “eu”.

Eu nunca vi algum tipo de sociedade (independente de qual seja ela) que favorecesse seus membros a buscar a liberdade e/ou buscar autoconhecimento. A sociedade institui normas e comportamentos para nos manipular de forma implícita e silenciosa, para continuarmos ser passivos a ela. As instituições estabelecem um modo de pensar que impera como norma ou uniformidade de opiniões, sentimentos, pensamentos, etc. Mas por quê?! Simples: Quanto mais precisarmos de aprovação da sociedade, mais estaremos nas mãos dela. Conhecimento liberta. Inclusive da própria sociedade.

Qualquer comportamento que vá em direção da independência, da auto-aprovação ou da coragem de decidir, gera antipatia por partes daqueles que seguem os “padrões”, estes que às vezes nem mesmo são padrões. Ou seja, caminhar e criar novas atitudes (saudáveis ou não) em direção de interesses próprios não é bem visto por aqueles que nos controlam, e com o intuito de manter o controle, nossas ações são tachadas na maioria das vezes de egoístas e frias.

Deixar os outros conduzirem nosso jeito de sentir, pensar e agir é permitir sermos manipulados. É permitir que nossos valores resida neles. E quando não conseguimos a aprovação de que tanto procuramos, nós perdemos a direção, nos sentimos um “nada”, emocional ou moralmente sem valor.

Há quem diz ser livre e independente, mas só o autoconhecimento lhe dirá se esse é ou não o seu personagem.  Mas nunca é tarde para melhorar.  O melhor sempre está por vir.

Mas e aí: Seguir ou não seguir padrões?! Isso é uma questão individual. Depende do que você quer da vida e do que quer ser na vida. Há quem goste de viver a vida dos outros como também quem goste de ter a vida baseada em padrões. A questão é o autoconhecimento.  Nossa vida é baseada de sonhos e interesses próprios. Nem sempre o que está no coletivo faz parte dos nossos planos. Se você não tem sonhos e não faz planos para atingi-los, é melhor começar a sonhar e correr atrás deles, pois viver os sonhos dos outros não te fará feliz. Conhece-los é autoconhecer-se. O que importa é ter consciência das próprias atitudes e onde elas podem te levar, pois  a felicidade por prática, não é um produto e sim um jeito de ver e viver a vida. Cada um à sua maneira.

“Tenhamos em mente que não somos o que os outros pensam e, muitas vezes, nem mesmo o que pensamos ser; mas somos, verdadeiramente, o que sentimos. Aliás, os sentimentos revelam nosso desempenho no passado, nossa atuação no presente e nossa potencialidade no futuro...”  Do livro: Os prazeres da alma.

6 comentários:

  1. As vezes pode sim querer nao seguir os padroes. A felicidade seria verdadeira, pois ate isso as vezes acho que foi padronizado, mas uma coisa que aprendi com minha monografia é o quanto de utópico seria rejeitar a sociedade e seus padroes?
    Viver no meio termo? seguir suas ideias? não há algo fixo...
    tudo depende de nós... e tudo está perfeitamente bem até a sociedade voltar interrogando, querendo, sugando.
    Você faz parte da sociedade crt c e ctr v, não há escapatória...
    vc vai se tornar, vc vai se padronizar, ou... será jogado pro escanteio.
    E viverá utopicamente feliz, sendo unico ( o que é uma raridade)

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  2. A questão não é "fazer ou não fazer parte", mas descobrir o equilíbrio entre o que te faz feliz e o que é necessário pra sobreviver a ela. A partir do momento que se conhece as regras do jogo, passamos por um processo de aceitação, onde cada um sabe onde o calo aperta. Rsrs.

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  3. como uma mulher respondo, as vezes meu calo muda.... rss
    as vezes está bem, está ótimo, mas de repente...
    algo tem q incomodar!
    ¬¬

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  4. Escolher o que querer da vida e o que ser da vida não é fácil... processo complicado uma vez que somos fruto do meio...agimos, pensamos, sentimos de acordo com o que aprendemos e experenciamos da vida!!!

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    1. Mas...o processo de autoconhecimento, ao mesmo tempo que é doloroso e difícil, é libertador! Incrível como a dor sempre antecede o prazer, não é mesmo?? A gente sofre, agoniza... mas depois..é outra história!

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    2. Nessa vida nada é fácil, e não quero esperar outra vida pra descobrir como é. rsrs.
      Realmente somos frutos do meio, mas é o que aprendemos em nossa jornada que moldamos o que queremos. O modo como buscamos nossos objetivos mostra o quanto nos autoconhecemos, o quanto estamos "livres". Autoconhecer é libertar-se...

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