quarta-feira, 28 de setembro de 2011

The neverending story...

Gostaria de justificar minha ausência. Estou mudando pra outra cidade e estarei um pouco ausente até me estabilizar. Mas continuem comentando que, assim que possível, eu escrevo novos posts.


A história sem fim de hoje é de uma garota que conheceu um cara. Em quinze dias eles já estavam namorando. Um na casa do outro. Em quatro meses eles terminaram.

Abatida com o término de um “longo” namoro, eu a conheci numa boate. E desde então, toda vez que ela encontra com o dito cujo, ela me procura pra conversar a respeito.

Putz! Já tem um ano isso. O cara tá namorando e quando ela o vê, ainda insiste em algo com ele.  A última vez que aconteceu foi assim:

“tava eu na festa, no canto de boa, ai resolvi passar num camarote lá, que justamente estava o MDF (Motherfucker). Ai o sem vergonha tinha que ir onde eu tava né???! com uns papos mais estranhos... final da estória: eu tava tonta, tentei beijar ele. Aí ele não me beijou, só deu um selinho, mas ele tinha não tinha que me beijar mesmo não, porque ele tá namorando. E ai eu sei que mandei ele tomar no @%#AË$$¨”

Legal, né?! A desculpa pra não assumir os próprios atos é sempre o “eu tava tonto”. Primeiro que eu duvido que a festa tenha acontecido num cômodo de 3X2 metros, pra justificar um lugar onde seria impossível não encontrá-lo. Segundo que, se não quisesse encontrá-lo, assim que o visse era só trocar de lugar.

Tirando a questão que quatro meses não ser tempo suficiente pra criar vínculo tão avassalador, agora eu pergunto: Porque as pessoas não aceitam que não podem ficar com “um certo alguém”? É tão difícil aceitar que a pessoa que você acha perfeita, não acha que você é perfeita pra ela?

Além da obsessão que isso se tornou, ela recheia a própria vida de egoísmo onde (na cabeça dela) compensa não respeitar os desejos do outro e pagar esses micos.

Mas aí virão os defensores da causa e vão dizer que o culpado é ele, que mesmo namorando, deu de cima dela. É mesmo?! Ahhh, tadinha! A mesma coisa seria falar que o leão do zoológico é manso. Se você não quer correr o risco de ser comida, não chegue perto da jaula.

O problema das pessoas é arrumar desculpa pra tudo. É ficar enchendo a cabeça das pessoas com suas fraquezas, ao invés de buscar autoconhecimento e se tornar uma fortaleza e não depositar a própria felicidade em ninguém.

Como disse Mahatma Gandhi (não, não foi Renato Russo, rsrs): “Tudo é dor. E toda dor vem do desejo de não sentirmos dor”. As pessoas estão constantemente fugindo da dor, buscando não sofrer, mas isso gera um sofrimento muito maior. Estamos acostumados a uma sociedade onde temos que parecer ser feliz, parecer ter dinheiro, parecer não sofrer. Só que “parecer” é sofrer em dobro. Viver uma vida platônica não é o ideal e nunca será.

O problema não é o que as pessoas nos proporcionam, e sim o que nós nos permitimos proporcionar. A solução pra isso é a busca do autoconhecimento, e mesmo assim eu sou obrigado a escutar coisas como: “pior é que eu tenho consciência disso tudo”. Ok, já tem consciência. Agora põe em prática!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Os prazeres do corpo e as dores da alma...

Outro dia me questionaram (anonimamente) se eu já fui amado de verdade. Na visão das minhas namoradas, eu tenho certeza que elas me amaram.  Mas na minha visão, não.

Eu não sei se quem fez essa pergunta é uma ex-namorada, mas antes que se “emputeça” (rsrs),  espero que termine o texto e não tire conclusões precipitadas.

As pessoas se relacionam pelos motivos errados. E a maioria está com ou à espera de alguém com o intuito de encontrar a felicidade e o amor.  Porém a maioria não sabe nem a hora que tá com fome, quanto menos o que é amor e felicidade.

Existem duas coisas que eu não quero pra mim: uma é a responsabilidade de fazer alguém feliz. E outra é deixar a minha felicidade na mão de alguém. Já o amor, é um potencial humano. É um estilo de vida a ser praticado.

Partindo do pressuposto que a gente só consegue dar aquilo que temos, como é que alguém consegue dar amor, quando não se tem amor próprio? Acho que todo mundo já escutou a frase “amai-vos uns aos outros como a ti mesmo”. Não seria então necessário, primeiro desenvolver o amor próprio, para depois pensar amar alguém? Só que a maioria se relaciona com outros (as) para satisfazer o exibicionismo, narcisismo, carência física, dependência, apego compulsivo, entre outros. E assim pensam terem encontrado a felicidade e estarem sendo amados.

Mas aí o “love” acaba. O que acontece??? O mundo desaba. Quem é que não conhece alguém que não consegue viver sem a outra pessoa? Que viu o drama de alguém com o fim de um relacionamento?

Imagine que você é um banco, onde a felicidade é o dinheiro e o amor é o jeito que o dinheiro é aplicado. Porém, a única pessoa que aplica o dinheiro é companheiro (a). Agora imagine que a única pessoa que fazia depósito não mais o faz, e ainda por cima retirou todo o saldo da conta. É lógico que o mundo pra essa pessoa acaba. Todo o “dinheiro” que tinha, ela deixou nas mãos de outra pessoa.

Mas existe outro lado que é ainda mais destrutivo: que é o “depositante”. Alimentar a felicidade de alguém é como fornecer drogas. A pessoa vicia e faz de tudo para manter o vício. Porém não é fácil perceber que você é um “traficante” pra essa pessoa. É necessário muito autoconhecimento para compreender as atitudes e comportamento do próximo, e da mesma maneira que o amor, a gente só consegue conhecer o próximo a partir do momento em que nos conhecemos.

A coisa que eu mais desejo é que as pessoas sejam felizes. Mas como disse, eu não quero essa responsabilidade. Quero apenas acrescentar e fornecer meios que as pessoas a atinjam e realizem seus sonhos, caso estes estejam ao meu alcance.

Certa vez, reclamaram pra mim que gostaria que o que eu estava fazendo fosse único, e o fato de ter feito pra outra a incomodava. O que não era compreensível pra ela é que o que eu fazia não era pra ela, mas era parte de mim. É meu jeito. Diferente de quem leva café na cama pra agradar, eu levo por que eu gosto.
O término de meus relacionamentos teve forte influência da dependência que minhas namoradas tinham de mim. Eu não as culpo. Eu tenho plena consciência de que a culpa é minha, porque eu era o “traficante”. E quando eu não podia alimentá-las do seu vício, inconscientemente era gerada muita cobrança. E com isso não restava tempo pra mim mesmo.

Pior não é aquele que precisa da droga, mas aquele que precisa fornecer a droga. E com isso eu justifico a minha solteirice. Não é que não queira me relacionar com ninguém. Muito pelo contrário, quero sim. Só não encontrei (ainda) alguém que seja capaz de entender o que eu posso proporcionar sem me fazer sentir culpado de alimentar um vício.

A nossa vida deve ser moldada por nossos sonhos. É através de nossas realizações que conseguiremos ser felizes. E avaliando os meus relacionamentos, em algum momento eu percebi que, meus sonhos não poderiam ser alcançados. Às vezes o que impedia não necessariamente foi a pessoa, mas o momento de vida em que nos encontrávamos. Às vezes sua percepção do mundo é muito diferente de outra pessoa, e esperar que esta entre em sintonia com você pode impactar seriamente nos seus planos. E abrir mão dos meus sonhos não é um deles.

Eu não quero ser injusto e nem ingrato com elas. Cada um tem uma visão do que é amor. Mas para se permitir ser amado por alguém, primeiro é preciso desenvolver a consciência de que já conseguiu amor próprio suficiente. 

Quando buscamos a felicidade por nós mesmos, só nos resta relacionar com outra (o) para acrescentar e ser acrescentados. Não vejo motivos para se relacionar com alguém que impeça o outro crescer, seja na vida material, pessoal, profissional, educacional ou qualquer outra área.

"A condição ideal para se relacionar com alguém e partilhar o amor, é não impedir que o outro cresça como indivíduo". Do livro "Os prazeres da alma".

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

O real não é o ideal...

Esse post é baseado em um dos comentários do post “Love Rehab”...


Sim. A vida é feita de escolhas. E ficar com alguém é uma delas.

Sendo um pouco mais teórico agora, pra quem não conhece, Maslow desenvolveu a famosa pirâmide de Hierarquia de Necessidades, onde cada um tem de "escalar" uma hierarquia para atingir a sua auto-realização. De acordo com essa hierarquia, as necessidades de nível mais baixo devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto.
Essa Pirâmide é definida da seguinte forma:



Mas o que isso tem haver com o assunto? Não sei se você reparou, mas SEXO é uma necessidade fisiológica, e não tem nada a ver com amor. Não é que sexo com amor não seja melhor, muito pelo contrário, sexo com amor é o ideal. Mas independente de amor, sexo é necessário da mesma forma que comer, beber e dormir.

Porque as pessoas buscam esse refúgio (ou sexo pra quem preferir) fora dos seus relacionamentos?! Estar excitado, se aventurar, ter prazer e fazer sexo com desejo vai mais além do que o sexo rotineiro. Aquele sexo em que nos sentimos obrigado a fazer por termos assumido um compromisso. Esse sexo é chato pra caralho!!! Bom mesmo é o sexo em que, você tem um momento de cumplicidade com outra pessoa (um bom papo, momentos divertidos, aventuras...) e com isso você se excita. (Pra quem não entende o que “excitar”, aqui vai o significado: Estimular-se, animar-se; encolerizar-se, exaltar-se.).


Acontece que as pessoas deixam a "excitação" morrer no relacionamento, por vários motivos como problemas financeiros, manias individuais não suportadas pelo(a) outro(a) , etc. Apesar de o sexo ser fisiológico, a excitação é psicológica e, como necessidade fisiológica, o sexo tem que acontecer. A busca disso fora dos relacionamentos só retrata o quanto nossas necessidades básicas são importantes.

Por isso elas se chamam "NECESSIDADES BÁSICAS". =). E com isso surge a necessidade do "Sexo sem compromisso". =) (de novo)...


Muitas pessoas tentam se auto convencer de que isso é bobagem, ou justificam com “ele(a) é um bom pai/mãe” ou que “ele(a) é bom(a) pra minha família” e etc... Mas no final, sempre voltamos á pirâmide de necessidades de Maslow, onde, por mais que tentamos fugir ou justificar, em algum momento nosso corpo clama por nossas necessidades, e de uma maneira ou de outra a gente dá um jeito de atendê-las.
Mas por que é que perdemos o interesse tão rápido, após viver algo tão intenso?!

Não existe uma resposta pronta, porque os motivos são pessoais. Cada caso é um caso. E é exatamente após ter buscado suas necessidades básicas, você volta à realidade, e com isso o interesse some. Imagine você com vontade de comer um BigMac, mas na sua cidade não tem McDonald’s. Essa necessidade será satisfeita quando tiver a oportunidade e desaparecerá com o fato consumado, até que a necessidade/vontade surja novamente.

Ficar com alguém é uma questão de escolha que envolve atingir um dos níveis da Pirâmide das necessidades de Maslow. Resta-nos saber em qual nível priorizamos nossos relacionamentos. Pular etapas em nossas vidas, pode fazer com que continuemos a viver amores e relacionamentos platônicos.


Pra quem quiser saber um pouco mais sobre Maslow...
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow



segunda-feira, 11 de julho de 2011

A fim de saber a verdadeira verdade...

Outro dia me peguei contando mentiras pra mim mesmo. Comecei a me observar por tal comportamento e, analisando a causa da mentira, me dei conta que estou ficando um ótimo mentiroso, pois descobri que minto pra mim mesmo há muito tempo. Não é que eu goste, mas eu preciso que minhas mentiras se tornam verdade diariamente, pois pensar na verdade que existe por detrás da mentira acaba comigo.

Mas uma coisa me conforta. Eu tenho consciência de que eu minto. Mas eu minto para que a verdade não me atrapalhe ou impeça que eu evolua. Mas não é o que acontece com todos.

 Diariamente as pessoas contam mentiras pra si mesmas a fim de buscar o próprio bem estar. Quem é que não conhece alguém que reclama do emprego, mas continua trabalhando nele. Ou que namora uma pessoa que todos sabem que é um (a) canalha, e mesmo assim continuam juntos. Alguns até dizem que estão bem solteiros e que não pretendem se relacionar com ninguém, só pra não ter que encarar o fato de que estão sozinhos.

Sim. De fato esse é o caminho mais fácil. Fugir da realidade é uma forma de buscar a “paz” que precisamos. Mas não ter consciência disso é uma grande furada. Pois, se não temos consciência do que está acontecendo, quando a verdade vem à tona, o mundo pode cair aos pedaços, e junto deles não virá nenhum manual de como remontá-lo.

Às vezes percebo que vou ter que continuar mentindo pra sempre, porque nem sempre adianta contar pra quem está vivendo uma suposta verdade que o que está acontecendo é uma mera mentira.
Por que não nos libertamos de nossas falsas verdades e tentamos construir algo que seja concreto? Não que todas nossas atitudes sejam garantias de sucesso e felicidade, mas pelo menos a gente evita de tapar o sol com a peneira. Mas enquanto a “verdade” não aparece pra que a gente precisa, só nos resta aceitar que a “mentira” é a melhor das opções.

Outro dia estava conversando com um amigo a respeito de como é engraçado a dose matinal de mentira que tomamos diariamente, e o quanto ela é importante ou até mesmo vital. E chegamos à seguinte conclusão:

“A pior das mentiras é a que contamos pra nós mesmos. A mentira é uma verdade que nos socorre da verdadeira verdade. Alivia o nosso fardo, mas não nos salva....”

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quero a sorte de um amor tranquilo... (respostas...)

Meus caros,
Desculpe por não tê-los respondido. Estou viajando a trabalho e volto às minhas atividades normais somente em Junho. Então, posts e respostas ficarão um pouco mais demorados. :-)

Como o que eu gostaria de responder ia ficar um pouco grande, vou fazer de meus comentários um post.
 Vamos lá...

Realmente “ter a sorte de um amor tranqüilo” na teoria é perfeito. E tem que ser perfeito na prática também. Eu não entendo porque as pessoas não são capazes de viver aquilo pelo qual elas acreditam.

Na verdade eu entendo sim. As pessoas são cheias de conselhos que elas mesmas não praticam. “Faça o que eu digo! Não faça o que eu faço...”. PQP².  É o cúmulo da hipocrisia. O melhor conselho é o exemplo.

Tem uma história sobre Gandhi que conta: “Certa vez uma mulher pediu-lhe que falasse ao seu filho pra parar de comer açúcar. Gandhi perguntou por que seu filho deveria parar de comer açúcar. Ela disse que é por que fazia mal para os dentes e que causava diabetes... Gandhi pediu que ela voltasse em duas semanas com seu filho. Passadas as duas semanas, Gandhi disse ao garoto: Pare de comer açúcar! A mulher surpresa por ouvir poucas palavras, perguntou ao Gandhi por que ele pediu pra voltar em duas semanas se ele ia dizer apenas isso. Gandhi respondeu: Porque há duas semanas, eu também comia açúcar...”

Como eu disse: Nada melhor que o exemplo. Porém, Gandhi morreu por suas verdades e por aquilo que acreditava. A partir do momento que se acredita em algo, ficamos presos em que acreditamos. E as pessoas não querem fazer os sacrifícios necessários, preferindo tomar o caminho mais fácil, que às vezes é não fazer aquilo que se acredita. Porém, é o caminho árduo que traz as melhores recompensas.

Nietzsche disse: “Nossa dor vem da distância entre aquilo que somos e o que idealizamos ser...”. Para testar essa frase, basta reparar as pessoas deprimidas. Estas estão constantemente fugindo daquilo que pregam ou desejam.

Realmente o sonho do ser humano é encontrar o amor tranqüilo, porém ninguém quer buscá-lo ou esperá-lo. E preferem ficar o primeiro que aparece. Por isso eu disse e digo novamente: Quem não sabe o que procura, não entendo o que acha... E quem não sabe o que quer, qualquer coisa serve. E qualquer coisa pra mim não serve.

Às vezes as pessoas me perguntam por que eu estou solteiro. Às vezes minhas respostas não têm muito significado a ponto de justificar o que eu quero, mas quanto ao que eu não quero pode ter certeza que eu sei muito bem. Quem não tá cansado de ver algum(a) o(a) amigo(a) reclamar dos problemas que sempre tem nos relacionamentos, e/ou vê-los sempre “pegando” o mesmo tipo de Cia??? E ainda têm a coragem de falar que têm ímã pra esses tipos de pessoas.

Pra quem ainda é curioso sobre minha solteirice, segue uma frase que explica bem:
“Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas. Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia…”. Friedrich Nietzsche...

Enquanto a sorte pro amor tranqüilo não vêm, eu fico com o meu amor próprio...

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Quero a sorte de um amor tranquilo...

 “Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós, na batida, no embalo da rede
Matando a sede na saliva”



Assim como Cazuza (grande romancista que foi), todos nós queremos “um amor tranquilo” também, mas o que mais encontramos são amores truncados, confusos, conturbados.


Ao mesmo tempo que nossas experiências nos trazem conhecimento e nos tornam... experientes (:-/)... elas também nos blindam de tal forma que tendemos a nos fechar e a desconfiar de todos para evitar um sofrimento que já experimentamos outrora.


Esse receio todo é que acaba transformando relacionamentos. O que poderia ser uma coisa tranquila se torna um mar de desconfiança, de cobranças, de juramentos e promessas descabidas.


Na minha opinião, o grande problema dos relacionamentos sempre foi o compromisso. O compromisso de ter que ser assim ou assado. O compromisso de ter que fazer isso ou aquilo. O compromisso de ter que ser único. De ter somente... De ser somente...


É como estar numa sorveteria e ser obrigado a tomar somente o de chocolate, ou o de baunilha. Ó, e não venha você experimentar o meu... digo, a minha.


Não sou um adepto da poligamia ou coisa parecida. Mas também não me apego às coisas a ponto de querer só pra mim. Ou achar que sou dono. Principalmente quando essa coisa se trata de uma pessoa.


É claro que não me sentiria bem sabendo, por exemplo, que minha mulher pegou outro cara. Mas não é por aí que vou convencê-la a não pegar outro cara. “Você não pode ficar com ninguém porque está comigo”. Sinceramente, isso não funciona. Cada um faz o que tem vontade. Afinal de contas, quanto mais você deixa de fazer o que você tem vontade, mais infeliz (e bloqueado) você vai se tornando. E o relacionamento vai afundando cada vez mais.


As pessoas procuram conhecer umas às outras já com um (vários) “pre”conceito(s). Por que não abrir um leque de possibilidades e conhecer a pessoa como ela realmente é? Às vezes somos vestidos com “fantasias” de quem não somos, e quando o convívio vem, começa o “você não era assim...”. Às vezes nos falta a liberdade de ser quem realmente somos.


Sinceramente, eu acredito no poder da liberdade. Qualquer um pode dar ao outro as mesmas coisas, mas dificilmente alguém dá liberdade. E é essa liberdade que nos deixa tranquilos (lembra do amor tranquilo?). Tranquilos ao ponto de sabermos que não devemos nada ao outro. Que não nos completamos, mas sim somamos. Nós temos que ser completos individualmente. Nos bastar. Precisamos ser felizes sozinhos, para compartilhar a felicidade com outro, e não buscar a felicidade no outro. Não impor regras e limites. “A felicidade é o limite”.


No final das contas, apesar de toda essa liberdade, quem é que vai querer trocar um amor tranquilo, sem cobranças, altruísta, por uma outra aventura qualquer?

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sexo ou chocolate?

Sim. Já tive uma namorada que gostava mais de chocolate do que de sexo. Estávamos entre amigos quando ela nos contou isso. Na época ainda não namorávamos, mas quando começamos já sabia o que ela pensava 
a respeito.

Da pra pensar que ela era uma pessoa inexperiente, mas não. Na época eu era o seu quarto namorado (contando somente os que fizeram sexo... rsrs). E se tinha uma coisa que ela fazia muito bem era isso. Ela sabia o que estava fazendo e gostava muito do que fazia. Se Nelson Rodrigues a conhecesse, tenho certeza que ele diria que ela conseguiu ser a puta na cama da qual ele tanto falava. Mas aí vem a pergunta: como assim ela gostava mais de chocolate?

Fácil de responder. Realmente ela fazia o papel de puta. Fazia loucuras na cama, mas não sabia o que era prazer. Pena que isso é se vender tão barato. A partir do momento que abrimos mão de nós mesmos, passamos a nos prostituir.  Dar prazer pro homem é muito fácil, e sexo, é uma coisa que sempre queremos. Só que a maioria dos homens não pára pra pensar ou perceber se a companheira está tendo prazer ou não. E provavelmente foi o que aconteceu, com relação aos ex-namorados. Por mais que estejamos buscando o nosso prazer, também queremos que seja recíproco, tanto pra receber como pra proporcionar.

A mudança de opinião não foi mágica, nem tampouco rápida e nem fácil, esta que ocorreu somente depois do seu primeiro orgasmo (primeiro mesmo). Porém, existe um grande problema em situações nas quais as pessoas se anulam. A culpa é de quem se anula. Não podemos culpar as pessoas por serem “egoístas’ (não que eu esteja a favor e concorde com isso). “Imagine uma criança que você dá 10 reais todo dia, mas não se impõe e explica que vai ficar sem dinheiro no final de mês”. Dentro de algum tempo ou você começa a ficar sem dinheiro (posto que, pra quem recebe o $$$ é normal) ou você passa a economizar posto que a outra pessoa esteja consciente do que você também necessita.

Já dizia Skank “é como mergulhar no rio e não se molhar”. Era isso que acontecia. Ajudá-la a compreender que sexo não se tratava apenas do prazer masculino, foi o ponto chave da questão, mas apenas a fez descobrir o que ela podia ter além. Agora, quanto a bloqueios, com certeza ela tinha um monte. E alguns a influenciava para que ela se anulasse na hora do sexo.

As pessoas agem de acordo com os estímulos que elas recebem. Se receberem estímulos bons, fazem coisas boas. Se receberem estímulos ruins, se eles não forem filtrados, fazem coisas ruins, tanto pra elas mesmas quanto para quem está à sua volta. E quando se trata de bloqueios, existem dois fatores importantíssimos a serem analisados antes de tentar qualquer coisa pra ajudar alguém a superá-lo. Primeiro: A pessoa tem consciência que ela tem um bloqueio e qual sua origem? Segundo: A pessoa continua recebendo o estímulo que causa este bloqueio?

Se conseguir responder a primeira, já foi feito o passo mais importante, pois quando se tem consciência do que te faz mau, fica fácil de responder a segunda, que é só sair de onde está o estímulos ou evitá-lo. Agora, se não responder as duas questões, simplesmente esquece.
Mas mais importante que querer ajudar alguém, é que a pessoa queira se ajudar. Eu vejo um monte de mulheres que vivem reclamando que só encontram cafajestes. Outras ainda dizem ter o “dedo podre”. Mas será que não falta uma auto-avaliação? É, errar é humano, mas permanecer no erro...

Felizes são as mulheres que se impõem quando o quesito é algo que se gosta e/ou deseja. Não querer ficar mais com esses cafajeste é sinal de que existe um grande autoconhecimento. Mas homens e mulheres continuam cometendo os mesmos erros, e na maioria das vezes é por não quererem ficar sozinhos. O fato é que, antes de não querer ficar sozinho, tem que querer estar bem acompanhado.

Precisamos saber quem realmente somos e o que desejamos, pois, quem não sabe o que procura, não entende o que acha. Mulheres problemáticas e homens egoístas nunca vão acabar, mas podemos melhorar os relacionamentos se focarmos no que a gente deseja ao invés de focar no que a gente não deseja...


quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mas o que seria o sexo com compromisso?

“Mas o que seria o sexo com compromisso, então? Não que eu não tenha entendido o propósito do blog. Um compromisso propriamente dito, um compromisso p ele, ou p ela. sem envolvimento sentimental? Ou tipo egoísta? Que confusão criei aqui na cabeça. De repente fica aí uma sugestão para um próximo post seu moço. Explica pra mim.”

Este comentário foi deixado em um dos posts, e conforme solicitado, aqui está o post. Desde já, gostaria de agradecer pelo comentário. É legal que as pessoas expressem o que pensam e coloquem suas dúvidas com relação aos posts. Já que é um assunto muito complexo, não se pode avaliar um fato isolado, pois cada um tem experiências diferentes, e divagar sobre esses questionamentos favorecem a uma maior compreensão dos textos.

Vamos lá...

De acordo com o dicionário o significado de compromisso é: s.m. Ato pelo quais litigantes se sujeitam a acatar a decisão de um terceiro: preferir um compromisso a um processo. Obrigação; promessa mais ou menos solene. Acordo.

Eu não concordo com a idéia de que sexo tenha que ter compromisso com outrem. O compromisso que devemos ter é com nós mesmos. O ideal é fazermos sexo por nós mesmos. Por mais que satisfazer o(a) companheiro(a) dê prazer, no final das contas o que queremos também é ter prazer. Não adianta vir com o papinho que o importante é estar junto da pessoa amada. Só fala isso que nunca gozou na vida.

A questão é que sexo é fisiológico. Imagina como seria (pra quem não conhece) um casal onde, cada um está procurando o próprio prazer no corpo do outro. Agora imagine outro casal, onde um está buscando prazer (geralmente o homem) e o outro está apenas fazendo Cia (geralmente a mulher). Diante dessas situações, eu consigo imaginar o primeiro casal balançando o prédio a noite inteira e, o segundo casal, o cara dormindo e ela comendo chocolate ambos fingindo terem uma noite boa.

Mas aí vem a questão “com quem fazer?”...  Mas isso já é de cada um. O que temos que fazer é ter consciência dos nossos próprios atos. É saber com quem o estamos fazendo. Não é que não se possa ter sentimento com a pessoa com quem se está fazendo sexo. Se tiver, melhor ainda! Mas na hora do sexo, tem que rolar sexo pra ambos. Eu já conheci mulheres que gostavam mais de chocolate do que de sexo, como outras que diziam reparar em teias de aranha no teto. O que é isso? Faxina sexual? Eu não vejo nada de bom nisso. Bom pra mim é poder mudar a opinião delas.

Você quer uma prova de que sexo é fisiológico? Então vamos pro momento mais egoísta de qualquer relação. O Orgasmo. Eu duvido que existe alguém que consegue pensar em outra coisa (a não ser nele mesmo) na hora do orgasmo. Volto a falar: se falar que consegue é porque nunca “chegou lá”.
Este é o momento que não se sente nada além de prazer, tanto é que na hora não conseguimos nem “lembrar” com quem o estamos fazendo. Só na hora que termina que voltamos pra realidade. E às vezes acontece da realidade pós coito não ser das melhores, mas como dizem algumas mulheres: “Que mulher nunca comeu uma caixa de BIS por ansiedade, uma folha de alface por vaidade e um cafajeste por saudade?”

Acho que não precisa falar o porquê da saudade do cafajeste...

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Why sex is important to the couple life.

Então, estava na aula de inglês e uma professora perguntou-me o que eu gosto de fazer na horas vagas, e respondi que tenho gostado de escrever e que tenho um blog. Devido ao assunto do blog e o que nós conversamos na aula, ela pediu como "dever de casa" uma redação com o tema "Por que o sexo é importante para o relacionamento do casal".


Então, abaixo vou disponibilizar minha redação, só que, como deu muito trabalho pra escrever em inglês, quem não quiser ler em inglês vai ter que utilizar nosso amigo http://translate.google.com.br. (Aos adeptos dessa opção, as frases que não forem bem traduzidas, sugiro que as traduza individualmente).




Why sex is important to the couple life.


“If the sex is good, it’s 20% in a relationship . If it’s terrible, it’s 80%.”

Actualy i’d like to change the title to “Why sex is important”. Sex should be trated individually.

Sex is necessary to our body, as a physiologic needs. Us, men, know very well what it is. We like to have sex ‘cause it feels good to our bodies, to our minds, to our souls. Treating about sex, we are like childs. We like to do it just ‘cause we know it’s good. Done. For us, sex is sex and love is love.

Most of the women have sex for the wrong reasons. Or they do it to please us, or as a reconciliation sex, or whatever works for them. The point is, in the most times they don’t do because they need. And they never think how good it could be for them. They would wake up with all day shining, and everything is good, but noups! They think is happening because the couple is loving again, or, "He loves me", but never think what is the truth about sex. All of those things are big lies. Our body needs that. Our body needs sex.

Of course, love is good, but the truth is, we don’t love anyone just to have sex. And i guess this is what ends the relationships. If it was truth, no whore would be alone.
Some couples (most part) keep trying to fix the relationship making sex, but it’s wrong. Those troubles must be resolved outside of the bed, letting the bed just to sleep and finally, to “make love”.

I think about how sad some women are, and what they make to try to be happy, including what they subject themselves with some stupid guys, thinking they are happy this way.
They need to be more selfish with themselves, stopping to do somethings for others and start to do for themselves, finding the happyness for themselves. Therefore, i believe the couples will enjoy better the relationship by this way.

Anyway, sex is important. Not just in a couples life, but in our lives. I wanted to talk about the meaning of the sex in a man’s life and in a woman’s life, ‘cause this meaning must match for the couple. Sex is physiological and love is psychological. We need to know how to split this things if we want to be happy in both.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Agora tá explicado por que as Afegãs usam burca...

“Perder” deveria ser uma matéria escolar. Sempre nos ensinaram a vencer e ganhar, mas ninguém nos avisou que poderia haver perdas no caminho.
É engraçado como somos programados a não aceitar a perda. Mas o medo de perder é mais engraçado ainda, pois ele chega a fazer com que as pessoas percam até o rumo de casa.
Encontrei com um amigo emburrado e, por ver que ele não estava saindo dessa, falei: desembucha!!! E ele começou...
cara quando nos terminamos eu estava achando que seria mais uma confusão atoa, porem não está sendo. Você deve ter passado por isso... ela é minha primeira namorada... 4 anos de namoro... descobri que um cara, amigo dela, gosta dela.
Discutimos no final de semana passado. Sério! Falamos coisas sem pensar tipo, não quero te ver mais. Cheguei em casa chateado... sem chão. Decidi não ligar para ela, e me preservar na semana passada... ela me ligou algumas vezes... algumas eu não atendia... outras não agüentava e atendia.
Com o passar o tempo as ligações por parte dela pararam, e eu comecei a baixar a guarda quando descobri esse lance do amigo dela. Fiquei preocupado, em me afastar de mais e o cara ficar me queimando.
Domingo a noite, um amigo em comum nosso, disse esse lance do outro rapaz gostar dela, mas com receio. Liguei para ela e conversei, perguntei se era isso mesmo que ela queria. Disse que eu não queria que as coisas ficassem dessa forma, que gostava muito dela. Ela disse que precisava pensar. Ela disse uma frase que esse rapaz que gosta dela disse:  “se ele não mudou em 4 anos, não vai mudar agora”. Que precisava de um tempo para pensar. Perguntei, mas ela disse que não sabia que ele gostava dela, e mesmo se gostasse não iria fazer diferença.
Estou pensando em me afastar e dar um tempo para ela. Para no final de semana ir á casa dela  e resolver essa situação. O que você acha?
Man, não coloca no seu blog não. Please.”
KKKKKKKKK... já era! Mas vai ser pro bem dele. Rsrs.

É ou não é engraçado, como a perda mexe com a gente? Agora tá explicado por que as Afegãs usam burcas.
Foi só descobrir que tem um cara gostando dela que o ele perdeu o chão. Imagina como o Brad Pitt deve se sentir... Coitado, tá pegando a Angelina Jolie, mas na hora que descobrir que eu gosto da mulher dele, vai ficar arrasado!

Só não passou por isso quem ainda não namorou. Sempre tem uma primeira vez pra tudo.


A questão é que, esse sentimento é normal. Muita gente fala que o importante é competir, mas nós nunca estamos preparados pra perder. Ninguém treina pra perder. Todo mundo se esforça pra ser o melhor. Mas sentimos que estamos impotentes, aí o mundo desaba. Qual é a melhor saída? Treino. Treinar a mente. Buscar sabedoria e o auto-conhecimento.

Às vezes devemos ser menos emotivos e ser mais racionais. Sair do objetivo (no caso dele, a busca do autoconhecimento) não é o melhor caminho. Saber que amigo gosta dela é o de menos. Pior é se privar de conhecer alguém melhor só por causa de uma reação emotiva. Mas digo isso pro casal.  Quais parâmetros nós temos pra saber se é a pessoa ideal, se até hoje são primeiros namorados? É muita pretensão achar que seremos únicos. Eu também já sonhei um dia, que teria apenas uma namorada, e que teria 3 filhos, teria um bom emprego, casaria e compraria uma casa, e teria uma dívida porque casei. (não necessariamente nessa ordem). Rsrsrs. E tudo isso com a primeira namorada.

Analisando meu sonho adolescente, a única maneira de fazer isso seria se eu tivesse ganhado na megasena com 17 anos. Por que até o momento eu só conquistei o bom emprego e a dívida. Rsrsrs.  Se em dez anos, eu conquistei isso, imagina quanto tempo não gastaria pra conseguir tudo? A questão é que também sofremos com o imediatismo, e isso às vezes nos deixa cegos.

O cara ficar te queimando com ela é o mínimo que ele pode fazer pra tentar ficar com ela. Agora, se você não foi o homem que ela estava esperando durante esses 4 anos, não vai ser ficando preocupado que vai se tornar esse homem. E se o tal amigo tá avaliando se você é o cara perfeito, se ele não for psicólogo ou psiquiatra pode ficar tranqüilo, porque eu não perderia meu tempo avaliando outro homem. Mulher é bem melhor. A não ser que ele seja vendedor de imóvel, pra ficar preocupado se você mudou ou não. Rsrs.

Em minha opinião, a melhor coisa a se fazer é ter paciência. O Futuro a Deus pertence, mas quem vai vivê-lo é você, e o que vai destinar onde as bênçãos de Deus irão cair sobre você serão as suas escolhas. Só vocês podem e devem saber quais são os benefícios e os malefícios de ficar ou não um com o outro. Ficar com uma pessoa é uma questão de escolha, e não uma questão do tempo que estão juntas. Às vezes vocês podem viver uma vida separados, crescerem e futuramente se encontrar novamente e perceberem que se tornaram pessoas melhores um para outro. Ou não. Rsrs. Como também podem fazer isso juntos. Ou não.

Como eu disse, ficar com alguém é uma questão de escolha. Às vezes dá medo de começar tudo novamente, conhecer novas pessoas pode fazer vocês perceberem que realmente, era um ao outro que vocês queriam, como também podem encontrar pessoas melhores que vocês e descobrirem que estavam impossibilitando um ao outro de serem realmente felizes.

Mas caso vocês não forem ficar juntos, lembre-se: Até um pé na bunda te põe pra frente!!!


sexta-feira, 1 de abril de 2011

Ideologia, eu quero uma pra viver... (parte 2)

Josefina Diz: Ontem foi a gota d'água. Vc já havia me desrespeitado antes. Vc pode querer meter o pau no cú do mundo, mas pode ser carinhoso, atencioso, e respeitador, quando está com uma mulher. Vc não precisa amar, namorar, ou seja lá o caralho do rótulo q te apavora. Mas não tem nada melhor do q curtir o momento, com respeito. O foda, o q me dá mais nojo nessa situação toda, é q se eu resolvesse transar com o seu primo, vc concordaria. Não valoriza em nada a mulher q está com vc mesmo. isso é lamentável... Isso é você?


Eu disse: Vc já deve ter tirado suas próprias conclusões, não?! Eu só fico um pouco confuso. Eu não sei se vc é incoerente em me dizer isso, ou se foi no momento que vc pegou sua amiga... Mas pode ficar tranqüila. Eu entendo perfeitamente sua atitude. Eu tbm queria pegá-la...

Vocês devem estar pensando que eu realmente sou tudo isso que ela falou. Pode ficar tranqüilo que, se for olhar pelas palavras dela, às vezes eu também acho, mas tudo é um ponto de vista. Mas vamos resumir um pouco a história dessa garota:
Primeiro ela pega um amigo meu.
Depois ela me pega (várias vezes).
          Enquanto ela me pegava, ela pegou outro amigo meu. Sem contar das vezes que ela  desmarcava com outros caras na minha frente por estar comigo.
Detalhe, na época, um dos amigos trabalhava comigo e o outro era meu vizinho.

Até hoje eu não sei o passa na cabeça dela por imaginar que a gente não sabia que ela tava passando o rodo em todo mundo. O que ela não entende é que a classe masculina é unida, e se ela passou o rodo na galera com certeza rolou algumas indicações da nossa parte. Rsrs.
Como eu disse antes, “as próprias atitudes falam por si só”.  Eu não sei onde ela tava com a cabeça ao pensar que eu iria ficar a fim dela. Mas tem um detalhe importantíssimo: Eu sou consciente das minhas atitudes, e onde elas podem me levar... Isso pra mim é o cúmulo da hipocrisia.

A questão é que, não se trata de ser ou não ser um príncipe encantado, mas sim o quão hipócrita as pessoas são. Todos já passamos por situações em que conhecemos uma pessoa maravilhosa e com o passar do tempo ela sai da sua casa montada na vassoura. 


Por isso eu aplico a “lei do contrário”. Primeiro você mostra máximo de coisas ruins que você tem. Se a pessoa gostar de você, o que vier em seguida é lucro pra ela. Não que eu não vá ser gentil, mas eu sou como eu sou. Eu gosto de contar minhas piadas, de beber com meus amigos, de falar besteiras e sacanagens. O contrário de muita gente que fica medindo as palavras e tomando água pra agradar outra pessoa, e ainda correndo o risco de escutar “nossa, você não era assim” ou “quando eu te conheci você era bem melhor” ou outras coisas do tipo...

Ideologia, eu quero uma pra viver... (parte 1)

Às vezes eu não entendo porque as mulheres ficam tão atormentadas quando encontram um cara que, realmente não procura fazer o papel de príncipe encantado. E isso me assusta muito porque, algumas vezes nos vestem com uma fantasia que eu chego a acreditar que eu tenho dupla personalidade.

Há alguns anos eu conheci uma garota, com os seus 20 e poucos anos (8). Bonita, inteligente, “experta”... Saí com ela várias vezes, e a maioria não foi em público. Rsrs. Só que essas saídas eram muito ocasionais. Se eu realmente estivesse interessado nela, com certeza esses encontros eram mais freqüentes. Mas o interessante é que, eu nunca fiz  questão de procurá-la, mas eu também não dispenso.

A gente (pelo menos pra mim) tinha um lance do tipo transa mágica (que é quando, depois do ocorrido alguém desaparece). Às coisas começaram a ficar estranhas quando ela começou a me cobrar por coisas que eu não ligo nem um pouco, tipo: “só eu que te ligo”, “você não fala o achou da minha roupa nova”.

Eu só não sei qual parte do “EU NÃO SOU SEU NAMORADO” ela não estava entendendo.  Só tava faltando eu desenhar pra ela. Eu não nunca fui santo e nem quero tal título. Quem me conhece sabe. Mas aí rolou a seguinte conversa no MSN:

Quero deixar claro que, eu não tenho nada contra ninguém. Escrevo o que eu escrevo pra que as pessoas entendam os erros que elas cometem e/ou podem cometer, se elas forem expertas o suficiente, podem evitar certos acontecimentos ao lerem algumas histórias minhas.  Às vezes o que não pode ser bom pra mim pode ser pra outro, e vice e versa. E as atitudes das pessoas falam por si só. Por isso vou usar um apelido.

Josefina Diz: Me dá pena ver uma pessoa que não consegue receber carinho de outra... Vc se orgulha dessa postura

Eu disse: Interessante essa sua visão a meu respeito

Josefina Diz: Nunca passei por uma situação na qual o cara q estou, independente de ele ser meu namorado ou não, ou me ignorar. Não preciso disso. Se tá comigo, tá comigo, até dizer tchau. Tô muito magoada com vc. Se isso te importa ou não, não sei, mas a vontade de vomitar não é ressaca, tô com um embrulho no estomago de angústia mesmo.

Eu disse: Eu sei o que vc está sentindo. Ainda bem que não é gravidez... kkkk

Josefina Diz: O seu é ressaca. o meu não. é nojo. nunca fui tratada assim. Vc é o tipo de cara q minha mãe diz pra dar o desprezo. Mas eu não sou assim...nunca serei.... E além de tudo é covarde. Pra escrever um monte de baboseiras num blog. vc perde seu tempo escrevendo. Agora na hora d conversar com alguém de verdade, Vida real, se omiti. Fica aí calado. Fala alguma coisa.

Eu disse: To atolado aqui. Se eu for responder todas seus questionamentos vamos ficar aqui o dia todo!

Josefina Diz: vc q sabe. Quer saber, que se dane. Não permito mais que homens como vc entrem na minha vida. pode deixar q não falarei mais nada.

**** E vocês acham que ela não falou mais nada???****

Continua...

quarta-feira, 23 de março de 2011

Speechless...

Às vezes eu tenho que admitir que as mulheres realmente sejam o sexo forte. Porque tem que ser muito forte pra agüentar tanto cara idiota que elas arrumam.

Estava conversando com uma amiga por telefone e por coincidência a linha caiu. Quando eu retorno a ligação quem atende é um cara, que supostamente diz ser o marido dela e com um baita ciúme por estar conversando comigo. Detalhe, ele é apenas um ex-namorado. Até onde sabia ela era solteira. E pelo que eu soube após ela me ligar novamente é, que ela ainda continua solteira. Rsrsrs.

Não vou entrar em detalhes do processo de como uma pessoa se torna idiota após o término de um relacionamento, mas o fato é que, as mulheres não deveriam ser o sexo forte, e sim o sexo sábio.

Todos nós estamos sujeitos a passar por esse tipo de situação, mas acontece mais com as mulheres. Aí é que eu falo que, apesar dos caras serem idiotas, a culpa é das mulheres.

Com certeza a mulher que estiver lendo isso vai falar: “nossa, como ele também é idiota! Tá puxando a sardinha pro lado dele”, mas não é nada disso.  A culpa é das mulheres sim, por que foram elas que escolheram estar com os caras idiotas.  

É lógico que o cara assinou a carta de despejo quando ele deu esse chilique, mas convenhamos, todos já pegaram alguém assim, inclusive eu, mas eu fiz a escolha de não querer estar com esse tipo, como também fiz a escolha de nunca mais ficar com outra que tenha o perfil.

Quer ver como isso é culpa das mulheres? Quem é que não conhece uma mulher que só namora cara com esse perfil? Eu conheço algumas que parecem pedir a carteirinha do sindicato, pois só pegam caras assim. E depois eu sou obrigado a escutar “ai, eu não dou sorte pra arrumar namorado” ou “nossa, parece que eu só atraio esse tipo de cara”. O foda é que isso vira um ciclo tão vicioso que só favorece que as pessoas continuem idiotas e nunca busquem melhorar, porque tem sempre alguém pra pegar esse tipo. É lógico que esse tipo nunca vai extinguir, mas a estatística poderia diminuir...

Eu não culpo as pessoas por passarem por esse tipo de situação, só as culpo por permanecerem nela. Não podemos ter medo dos erros que cometemos no passado, pois somos frutos de nossas experiências. Mas será que não podemos aprender com elas??? Vamos continuar a cometer os mesmos erros???

É lógico que (todos) temos o receio de ficar sozinhos, mas às vezes seria bom avaliar que, ficar sozinho é melhor do que mau acompanhado.

O importante num relacionamento é que as pessoas se aceitem como elas realmente são, mas o que normalmente as mulheres fazem é, criar uma máscara nos homens (pra fugir da realidade) de maneira que ele “se torne” o príncipe encantado que ele não é. As mulheres não querem acreditar que estão com o sapo, o que pra nós é sempre bom, pois sempre queremos estar com a perereca...

Só pra encerrar, deixo um pensamento de Friedrich Nietzsche:

“Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas.
Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia...”